sábado, janeiro 13, 2007

O que se pode falar em Stand-Up

Li, pesquisei, vi filmes e documentários, assisti a Stand-Up. Cheguei a conclusões.
Já alterei acrescentei e retirei algumas coisas, mas, acreditem ou não, a base foi escrita em 10 minutos.
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Em Stand-Up fala-se de:


- Coisas, coisos, o quê e quando

Do Alberto, do João, da Maria e do Armando

- Do pilim, do carcanhol, da massa, do dinheiro

Do hetero, da fufa, do gay e do paneleiro

- Do Sporting, do Benfica, do Porto e do Boavista

Dos árbitros de amarelo que pedem alpista

- Dos políticos, das politicas, da merda e do cagalhão

Não faço a mínima ideia porque fiz esta associação.

- Dos bancos que chulam o vivo e o morto

Dos que nos dão um chouriço se lhes dermos um porco.

- Do empregado, do desempregado, do pobre e do rico

Do tacho, da panela, da colher e do penico.

- Do trabalhador, do calão, do sacana e do graxa

Dos que dão o cu, porque não podem dar a pachacha.

-Do sexo, do viagra, da pornografia e dos coirões.

Da pila, da vagina, dos pintelhos e dos colhões.

- Do esperto, dos burros, dos sacanas e dos queridos.

Dos que se safam ou nem por isso, e dos que acabam fodidos.

- Da Bábá, da Bebé, do Bibi e da Pita.

Da Carocha, do Lórenço… de tudo que nos irrita.

- Das grandes obras, das pequenas obras e de quem fez asneira

De quem entrou pela frente, de quem entrou por detrás… do Taveira.

- Das redes de pedofilia. SIM! Desses filho da puta.

E de como um cavalo os devia violar à bruta.

- De quem rouba, de quem engana, do eu desvia e extorquiu

Doa amigos, dos boys, das cunhas e da puta que os pariu.

- Do Papa, da Igreja e do que representa o Vaticano.

Das elites fatalistas que mostram a esperança por um cano.

- Do Bobo e de palhaço e de outros críticos.

OH! Desculpem. Voltei a falar de políticos.

- Do Zézé Camarinha. Não esquecer esse camarada

Que ganha a vidinha por andar sempre com a pila armada.

- Dos chulos, das prostitutas. Essa classe mítica!

Alguém me pare de falar de politica.

- Do preço que sobre, da miséria que cresce.

Do país que se fode, quando alguém nas leis mexe.

- Da Fátima Felgueiras. Que fugiu à cadeia.

Como isto aconteceu é que não me saí da ideia.

- Do apito azul, do saco dourado,

É melhor parar. Já estou todo trocado.

- Estas são algumas das coisas que se pode falar em palco.

Para quem ficar com alergia, arranja-se Halibut e o pó-de-talco.

- Do novo ao velho, o dever de a todos divertir.

Porque esquecemos as tristezas se nos estivermos a rir.

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Eduardo Ramos
http://eduramos.blogspot.com

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