sexta-feira, outubro 12, 2018

Caindo na rede


Mas porque precisamos das redes sociais?
Em princípio seria para unir pessoas e amigos. Para partilhar experiências. Para divulgar trabalho e dar lugar à liberdade de expressão. Para fins lúdicos e, vá, de engate.
Mas como tudo o que é bom, tem o seu lado mau, quando damos por conta temos a rede social preferida entulhada com opinadores com QI de uma barata bêbada, azeiteiros com filosofias de pacotes de açúcar e  todo o tipo de partilhas para salvar alguém numa cadeira de rodas, mortes falsas, "fast food" para o cérebro que leva a coisa nenhuma a não ser perder tempo a fazer "scroll" com o polegar.
Percebermos o quão estúpidas, ignorantes e prepotentes as pessoas são. Percebemos o quanto ficamos mal vistos quando tentamos explicar uma coisa simples a um idiota que se acha muito à frente porque leu alguns livros e é leitor assíduo de os jornais e revistas, conhece todos os nomes do jet7 e do jet8 e por só isso tem licenciatura e pós graduação no domínio da verdade suprema de todas as coisas, factos e virtudes. Pessoas que nem conseguem defender a suas teses, uma vez que não chegaram a aprofundar o seu conhecimento em bases sólidas ficando-se muitas vezes pela rama, acabando por entrar em contradição.

Futilidades. Onde foi. O que viu. Onde está. O que comeu. Com quem está. O que bebeu. O quanto é feliz e bem sucedido, como cruéis crianças que na pré-primária defendem que o seu pai é o mais alto, o mais forte e bate em todos.

Voltei ao blogue. 
Tinha saudades disto.
Vamos ver por quanto tempo até ser contaminado por outra rede social qualquer.

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