quarta-feira, janeiro 31, 2007

O Caso Ana Filipa

Ora pelo que percebi um militar foi condenado por sequestro, porque escondeu e não entregou a menina Ana Filipa ao pai biológico.

Ana Filipa que foi criada desde os 3 meses de idade, quando a mãe verdadeira a entregou ao dito militar por motivos de impossibilidade e estabilidade de vida.

Agora o pai biológico que até à data nunca tinha existido, aparece a dizer que quer a tutela da filha.

O tribunal foi favorável ao pedido do pai da Ana Filipa, simplesmente porque o Sr. militar não tem nenhum papel de adopção. Ou seja não está legal. Ou por outra… não tem factura.

Porra páh!

Estamos na merda de um referendo a apelar à consciência Nacional em relação à despenalização do aborto e vêm com merdas destas?

Está tudo estúpido?

Ao fim ao cabo isto não é quererem abortar uma vida que só conhece uma família para outro meio que não lhe diz nada?

Por acaso sabem o que isto faz à cabeça de uma criança de 4 anos?

Agora o Ministério Publico diz que negocia. Liberta o militar se este disser onde se encontra a Ana Filipa.

Merda!

Um homem, para não dizer família, amou, acarinhou, vestiu, levou ao médico, troucou as fraldas cheias de merda, deu banhinho, tratou dos doi-dois… enfim foi um pai… vai fazer o quê? Aceitar uma puta de uma “negociação” dessas?

Um pai dá a vida por um filho.

Tentem comparar entre perder um pai e o perder um filho.

Um filho não é uma bicicleta. Não é uma cana de pesca ou um aparador de relva.

Senhores do Ministério Publico… vocês não devem gostar mesmo nada dos vossos filhos. Devem achar que são um estorvo na vossa vida e que seria melhor alguém aparecer e leva-los. Seria um alivio. NÃO?

STING – “ RUSSIANS” … para quem anda esquecido.

8 comentários:

  1. caro senhor devo dizer-lhe que a frase "The russians love their children too", a que alude, não é da autoria de Sting, mas de um senhor chamado Angelo Roncalli, que ficou na história como João XXII.
    (mais lhe digo que a frase provocou por parte do governo dos USA, acusações de colaboracionismo com a URSS)

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  2. Felizmente temos gajos como o Sting que pegam em coisas que foram ditas por outros e as colocam em algo acessível a parvos como eu que têm uma cultura limitada e, mal ou bem, lá se vão guiando pelas coisas que se vão aparecendo nos jornais, rádio e TV.

    No entanto, hoje tive a sorte de um anónimo me esclarecer em relação a uma coisa que realmente desconhecia.
    Agradeço, sinceramente e espero que continue a visitar o meu blog fazendo comentários e correcções às parvoíces que por lá vou pondo.

    De salientar que a parte da musica do Sting, está lá, porque foi uma coisa que me ocorreu no momento e não me dei ao trabalho de investigar se a letra de musica tinha como base algum fundamento filosófico ou pensamento de alguém que não Sting.

    No entanto, o senhor anónimo esqueceu-se de dar a sua opinião, por duas letras que fosse, em relação ao caso Anda Filipa, que além de ser esse o titulo é no âmbito geral, o tema deste post.

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  3. Eu li e ouvi as mesmas notícias e tenho uma posição que, embora incómoda, se baseia no cumprimento da Lei. É assim que vejo a minha vida, todos os dias, e é assim, estou certo, que a maioria das pessoas encara a vida.

    Neste caso:

    Pedir à Justiça que funcione, quando os interessados não cumprem as Leis estabelecidas?

    Pedir aos Legisladores que façam "melhores" Leis, quando as que existem não são cumpridas?

    Não estará a subverter-se a lógica?

    Se a minha mulher fugir com o meu filho de um mês e o entregar a um casal qualquer, eu, seguindo as Leis que se "pedem" para este caso, fico defendido? E se todos fizessem o mesmo? Qual era o valor do pai biológico?

    Independentemente do pai biológico ter assumido a filha como sua ou não, esse é um DIREITO que lhe assiste.

    A verdade (http://www.verbojuridico.net/inverbis/index.php?option=com_content&task=view&id=139&Itemid=31) é que o pai biológico teria dúvidas e quando foi OBRIGADO a desfazê-las (aqui a Lei funcionou, não foi?), assumiu a filha, perfilhando-a.

    Se lhe chamam "filho da puta" e "cabrão", pensem no comportamento da senhora mãe da criança: teve relações com um homem a troco de dinheiro (posteriormente) e, a certa altura, quis resgatar a filha e foi impedida pelos pais "adoptivos". Que conclusões tiram então? É uma "puta"? Uma "vaca"? É preciso entender o contexto. O pai biológico teve a atitude que teve porque, eventualmente, tinha razões subjectivas e objectivas para o fazer. E quem as conhece, para além do próprio?

    Os “pais adoptivos”, se tivessem entregue a filha quando a isso foram OBRIGADOS pelo Tribunal, a miúda, por certo, conviveria muito melhor com o "regresso" ao pai biológico.

    Aliás, a terminologia "pais adoptivos" é desfasada de sentido. Eles não existem perante a Lei (que não cumpriram).

    No fim, só há um pai. Só há um Direito. Num caso e no outro, não há dois."

    Adenda: podemos ler aqui (http://novafloresta.blogspot.com/2007/01/caso-esmeralda-lus-vilas-boas_1175.html), o que um dos grandes defensores do Sargento Luís Gomes dizia há uns tempos atrás, sobre o mesmo caso. Mirabolante.

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  4. Eu li e ouvi as mesmas notícias e tenho uma posição que, embora incómoda, se baseia no cumprimento da Lei. É assim que vejo a minha vida, todos os dias, e é assim, estou certo, que a maioria das pessoas encara a vida.

    Neste caso:

    Pedir à Justiça que funcione, quando os interessados não cumprem as Leis estabelecidas?

    Pedir aos Legisladores que façam "melhores" Leis, quando as que existem não são cumpridas?

    Não estará a subverter-se a lógica?

    Se a minha mulher fugir com o meu filho de um mês e o entregar a um casal qualquer, eu, seguindo as Leis que se "pedem" para este caso, fico defendido? E se todos fizessem o mesmo? Qual era o valor do pai biológico?

    Independentemente do pai biológico ter assumido a filha como sua ou não, esse é um DIREITO que lhe assiste.

    A verdade (http://www.verbojuridico.net/inverbis/index.php?option=com_content&task=view&id=139&Itemid=31) é que o pai biológico teria dúvidas e quando foi OBRIGADO a desfazê-las (aqui a Lei funcionou, não foi?), assumiu a filha, perfilhando-a.

    Se lhe chamam "filho da puta" e "cabrão", pensem no comportamento da senhora mãe da criança: teve relações com um homem a troco de dinheiro (posteriormente) e, a certa altura, quis resgatar a filha e foi impedida pelos pais "adoptivos". Que conclusões tiram então? É uma "puta"? Uma "vaca"? É preciso entender o contexto. O pai biológico teve a atitude que teve porque, eventualmente, tinha razões subjectivas e objectivas para o fazer. E quem as conhece, para além do próprio?

    Os “pais adoptivos”, se tivessem entregue a filha quando a isso foram OBRIGADOS pelo Tribunal, a miúda, por certo, conviveria muito melhor com o "regresso" ao pai biológico.

    Aliás, a terminologia "pais adoptivos" é desfasada de sentido. Eles não existem perante a Lei (que não cumpriram).

    No fim, só há um pai. Só há um Direito. Num caso e no outro, não há dois."

    Adenda: podemos ler aqui (http://novafloresta.blogspot.com/2007/01/caso-esmeralda-lus-vilas-boas_1175.html), o que um dos grandes defensores do Sargento Luís Gomes dizia há uns tempos atrás, sobre o mesmo caso. Mirabolante.

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  5. Maravilha!
    Adoro isto.
    Assim sim!
    Ora aí temos uma coisa que tem todo o fundamento.
    ( É como a história da Carolina Salgado. Ela estava num bar de alterne, e o Pinto da Costa? Também não estava? )

    Mas como eu disse Luis, eu sou mais um parvo que se guia pelo que dizem os jornais a rádio e a TV. Se o pai da Ana Filipa tem a dizer alguma coisa em sua defesa torne isso público. Eu não tenho nenhum conhecimento do seu lado da história. Se ele se calar é lógico que todos vão se colocar do lado da Sarg. Gomes. Ele que faça barulho. Se tiver razão de certeza que todos se colocam do lado dele.
    Eu apago o post e faço outro a apoia-lo se assim for.
    No entanto digo, mudar de familia, AGORA, para uma criança de 5 anos é muito mau. Para o resto da vida dela!

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  6. Meus senhores, a lei só é conhecida pelo nome, pois na pratica esta pode ter tds os nomes...mas lei...ela está de olhos vendados... Onde andou o pai até hoje??? Pq é k este ker saber da filha agora?! Isto mete-m um nojo...

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  7. Eu acho que o Tribunal devia ordenar que os pais biológicos e os pais adoptivos deviam ir viver juntos com a criança durante 1 ano. Passado esse tempo, a menina escolhia com quem queria ficar. Se ela não escolhesse ninguém, o Tribunal tirava fazia um sorteio. Ou então via-se quem queria ou podia pagar mais dinheiro pela menina.
    Joaquim Varela

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  8. é; a nossa justiça é como a nossa interpol..; ou como o tubarão..onde é que tá a criança?..nalgum bunker ali atrás duma moita..
    somos tão bons!..

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