terça-feira, dezembro 02, 2008

EX toirada

O Capitão Merda chama a atenção para esta notícia.

Eu... tinha que ser... deixem este comentário no seu belo blog.

"Realmente.
Temos que acabar com essas tradições que remontam a milénios por isso mesmo. Estão velhas. Lá porque os Egípcios faziam isso em honra a um Deus, não que dizer que continuemos com essa palhaçada.
Digo mais. Já que os Toiros são criados só com esse propósito, acabamos com essa raça. Sem Toiros não haverá mais toiradas. Extingue-se uma raça, mas acaba esses jogos de morte onde só de vez me quando um homem morre. Só de vez me quando. Tinha que ser mais. Muitos mais. Um por corrida pelo menos, para equilibrar.
Eu estou a pensar deixar de ir à terrinha na minha mãe quando há matança do porco/vitelo/cordeiro/coelho/galinha/pombo… ou seja nunca mais por os pés naquela terra macabra.
E a pesca desportiva? Aquele jogo de morte entre o pescador e um pobre peixe preso pela boca que luta contra a morte certa, pois é raro o animal que consegue puxar o pescador para o mar e come-lo, salvo um tubarão ou outro. Acabemos com isso também.
E já pensaram acerca dos coitados dos caracóis? Que hipóteses têm eles de fugirem quando anda alguém com um saco a apanha-los para passarem fome durante 5 dias, apertados, dentro de um saco de serapilheira, acabando num prato polvilhados com orégãos e regados com uma cerveja bem gelada? Já pensaram nisso?
Usem essas praças de mortes violentas para outros fins menos violentos, como por exemplo lutas de Wrestling. Onde todos se divertem. Desde a criança 5 anos ao octogenário. É que além de ser mesmo muito divertido ver dois gajos à pancada, embora se veja claramente que está tudo muito bem combinado, aprende-se sempre como dar porrada em alguém quando tivermos 160 quilos de anabolizantes e esteróides no lombo. Mesmo que as crianças mais entusiastas vão para escolas saltar em cima dos coleguinhas partindo-lhes braços e pernas. Mesmo que por vezes partam cabeças ou deixem os coleguinhas paralíticos. Aquilo sim! É diversão. E vender bonecos para incentivar as crianças a esse desporto fabuloso. Se é desporto é saudável. Não se compara nada a aquela estupidez de matar um animal em praça pública, mesmo que depois a carne desse animal seja para desfazer e ser vendida nos talhos.
Onde já se viu matar um animal para o desfazer em bocados e ser vendido em lugares públicos? E tem que ser fresco!!! Porque se a carne já não pingar sangue, as pessoas já não gostam. Pensam logo que a carne pode já não estar boa ou até mesmo que o sabor não seja o mesmo.
Sinceramente!
…Tenham juízo, porra !!! "


Se ficou alguma coisa por dizer... façam o favor.
Insultos e aprovações.
Vale tudo!

(Desde que dentro de alguns limites! Quais? Acho que todos têm cabecinha para saber onde é o limite.)

;)

12 comentários:

  1. tantas letrinhas, tanto tempo, tanta imaginação mal usada...

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  2. O que era giro nas touradas, era meter lá no meio o José Sócrates...

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  3. Eu nas touradas só curto as pegas, homem com touro, mano a mano. De resto, não aprecio...

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  4. Ui :) Considero este texto um autêntico espumanço :D Eu também sou abaixo as touradas.

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  5. Não gosto de touradas!
    Os teus bídeos são muita fixes! :)
    Abraço!

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  6. Ehehehehe, eu acho que o Sr. Eduardo é Forcado ou Toureiro.....ou não tem coração;)
    chuack

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  7. A tourada é um "espectáculo" degradante, em que se assiste ao sofrimento de um animal, até limites inaceitáveis.
    É o contrário de civilização.
    Em minha opinião é absolutamente grotesco, e não é comparável à pesca desportiva, ou qualquer outro dos exemplos apresentados.
    E, já agora, Eduardo, para quando o regresso da luta de gladiadores?
    Um abraço
    Cristina

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  8. Cristina.
    Ora isso é que é uma opinião bem sucinta e bem construída. : D
    Quando ao sofrimento… biologicamente o touro não sente nada, pois o seu cérebro, assim como o de qualquer bovino, doméstico ou selvagem, tem um sistema que bloqueia o sentido da dor quando em stress.
    Se optarmos por estarmos a “violentar” o animal psicologicamente, ou por outra, a stressar o animal para fins lúdicos… como qualquer criança a bater nas grades de uma vivenda para fazer os cães ladrarem, aí já me calo.
    Eu não gosto de Tourada. Não vejo mesmo. Mudo de canal.
    MAS… não sou radical ao ponto de dizer BASTA.
    Se fosse caso disso… obrigava-me a ter que ir por esse Portugal afora acabar com o que acho irracional na minha maneira de ver, quando que para outros é cultura centenária.
    Eu também sou contra tudo o que se construiu à volta da Cova-de-Iria e de como aquilo não passa de uma máquina de fazer dinheiro e no entanto estou calado. Se existe violência e falta de racionalismo, ali há muito disso.
    Preocupa-me é que acabando as Touradas… Os Touros simplesmente deixam de existir, pois ninguém vai suportar/criar um animal com instintos territoriais como os dele, provocando acidentes mortais ao mais pequeno descuido. Para não falar que a sua carne é dura e fibrosa e logo, pouco apetecível comercialmente.
    Quando aos gladiadores… hehe… desculpa dizer-te, mas andas mal informada.
    Já existe! Chama-se “vale tudo”. Na clandestinidade… as apostas vão aos milhões… e é quase sempre de morte.
    As policias sabem disso e nada fazem porque… bom! Pensa assim. Quem tem milhões para apostar?
    Seja como for… muito obrigado pela tua opinião.
    Faço muitas vezes de advogado do diabo, mesmo não concordando com o que estou a dizer.
    Por isso já sabes.
    Se é controverso, estarei sempre aqui para ver “o outro lado”, por mais estúpido que seja.
    ;)

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  9. Bem, estou a ver que desde Barrancos, deve ter ficado tudo vegetariano.

    Digo-vos mais. Morte digna é na praça... ou como raio achais vós que o matadouro funciona?

    queres ver que ainda lhes vão dar a extrema Unção...

    ai senhores...

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  10. Eduardo,

    Obrigada pela visita e pelos comentários.
    Ainda sobre as touradas, compreendo e aceito os teus argumentos, mas continuo a achar degradante. Não consigo gostar de touradas, é visceral. Que hei-de fazer?
    No entanto, não concordo com o exagero de algumas manifestações contra, nomeadamente gritarias em frente das praças de touros, a chamarem os outros de assassinos. Não vou por aí.
    Em relação à Cova de Iria, não podía estar mais de acordo contigo. Subscrevo cada palavra tua. Muito haveria a dizer sobre isso...
    Gosto do teu papel de advogado do Diabo, continua. Faz sempre falta a "opinião discordante".
    Um abraço

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