sexta-feira, agosto 28, 2009

10 governo as eleições da 10 cordia

Ando tão fartinho tão fartinho disto tudo.

Como sou muito estúpido, expliquem-me por favor:

- Como é que a crise que vivemos é culpa do Sócrates se à 40 anos que sou vivo e nunca ouvir dizer que outra coisa?

- Como é que o desemprego é culpa do Sócrates se o mal é geral no MUNDO INTEIRO?

- Como é que se pode parar o TGV se já há contratos assinados e indemnizações a pagar e um monte de novos empregos que vão surgir?

- Como é que se pode parar o novo aeroporto pelas mesmas razões do ponto anterior?

- Como é que dizem que partido que está no Governo é de esquerda se têm tido uma política maioritariamente de direita?

- Como é que casas em Lisboa, com 200 metros quadrados, a custarem 7.500 € por metro quadrado, são vendidas em 6 meses, enquanto que casas de 150.000 € não se vendem em 3 anos?

- Como é que pode haver eleições se neste momento não vejo alternativa para o país a não ser o existente já que, mal ou bem, lá vai conseguindo fazer alguma coisa que EM 20 ANOS, não se fez.

- Como existe gente que vai para a televisão dizer que o país esta no ponto onde está, unicamente, por culpa do governo actual e há gente que acredita nisso?

- Será que as pessoas só lêem o horóscopo e resultados desportivos no Jornais?

- Será que essas pessoas são daquelas que acham que as palavras cruzadas são uma estupidez porque não conseguem escrever laço onde se devia escrever outra palavra para “aperto com um corda” com duas letras?

- Será que temos tanto azar que são essas mesmas pessoas as que pertencem ao 40% do eleitores que realmente votam?

 

Estou muito preocupado.

Muito.

quinta-feira, agosto 27, 2009

H1N1 A mina de fazer dinheiro

Depois de ler muita coisa e de ver com os meus olhos outras fiquei desconfiado e chocado, mas era tudo circunstancial.

Mas chega a um ponto que já é demais.

 

Havia crise e as acções caiam.

Qual a solução para evitar o suicídio financeiro de algumas empresas?

Matar algumas ovelhas e espalhar o medo de mais serem mortas.

VEJAM ESTE VIDEO ATÉ AO FIM E VÃO PERCEBER EXACTAMETNE OD QUE ESTOU A FALAR.

OPERAÇÃO PANDEMIA

Por incrível, estúpido, nojento, macabro, merdoso, filho-da-putice  que possa parecer quase que nos leva a questionar se o Bin-Laden não terá alguma razão.

quarta-feira, agosto 26, 2009

Publicidade bem intencionada

Vocês entravam numa funerária que tivesse escrito na montra:

"LIQUIDAÇÃO TOTAL" ?

Se quisessem um frango mal passado iam comprar numa churrasqueira que tivesse no alçado:

“FRANGO NO CARVÃO”?

Compravam um bilhete de avião que tivesse como frase chave:

“MAIS TARDE OU MAIS CEDO VOCÊ VAI CONOSCO PELOS ARES”?

Ignorariam uma montra de uma sex-shop onde estivesse escrito:

“SE A ESPOSA DISSE QUE A RELAÇÃO ESTAVA EM RISCO POR PEQUENAS COISAS, CHEGOU A ALTURA DE MUDAR DE AMIGOS, ENTRAR AQUI E COMPRAR UM EXTENSOR DE PENIS.”

terça-feira, agosto 25, 2009

sexta-feira, agosto 21, 2009

Voltar a ser solteiro

Esta semana estive sem a minha esposa e meu filhos.

Finalmente tive a oportunidade de fazer aquilo que fazia quando era solteiro:

Calos nas mãos!

quinta-feira, agosto 20, 2009

A camisola de Vukčević

NÃO ME LIXEM!
Com o calor que está qual é o mal em tirar a camisola para fazer de bandeira e celebrar um golo??

Quem inventou essa regra? O Cláudio Ramos? O Carlos Castro?

" Ai que horror um homem em tronco nú cheio de músculos! Vou ter imensos pesadelos, acordar todo húmido e depois ficar o resto da noite com insónias. Ponham aí uma regra para eles não fazerem isso... desde que seja num quarto… e eu esteja presente… para auditar. "

Tenham lá paciência!

Pena é… no futebol feminino as jogadoras não celebrarem os golos como o Vukčević.

ISSO É QUE ERA!

ff

segunda-feira, agosto 17, 2009

Aconteceu no Verão

Aconteceu antes de ir de férias.

Tocou-me de mal modo que não posso deixar passar em branco.

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Aconteceu neste Verão,

Quando não esperava,

Que me fez descer ao chão.

No fim de um dia de Julho,

Meus pés batiam as pedras da calçada,

Da minha mãe, dos meus filhos a avó,

Quando vejo uma criatura desamparada,

Caída, esvoaçando no meio do pó.

Os passos atrasados, esquecem o tempo.

Desço da minha altura.

Alcanço a delicada criatura.

Perscruto-a por um momento.

A vontade de viver ainda dura.

Uma pata partida e formigas frenéticas

É a razão do tormento.

Com raiva delicada afasto os vis oportunistas

Sacudindo-os, com desprezo, para o chão.

Acalmando o sofrimento que jazia

Na palma da minha mão.

O resto do caminho foi ligeiro

Pois uma sede havia que sanar.

Já não era o tempo que corria,

Era uma viva para salvar.

Improvisado um ninho de papel e meia rota.

Tão esgotado que estava,

Recuperava forças entre cada gota.

Qualquer alimento foi recusado,

Tal o sofrimento que agonizava.

Só água desesperadamente sorvia,

Só água o acalmava.

Meus filhos suplicavam que o salvasse.

A minha impotência argumentei.

Percebiam mas não entendiam

Por a Natureza ter tão maldita lei.

No parco ninho de papel,

O que outrora fora uma promessa de pardal,

Agora era um ser questionando,

O sofrimento, o seu grande mal.

Meus filhos perguntavam desassossegados,

Se partia, se ficava.

Do quadro negro, de claro o pintava

Mas não percebi se meus filhos protegia,

Ou se deliberadamente me enganava.

O corpo frágil hiperventilava,

Para de repente, acalmar.

“Pai! Olha!?..”

Num esforço evidente,

A cabeça consegue levantar,

Para meus olhos, olhar directamente.

Três segundos de cabeça erguida.

Não sei se questionava a luta pelo Mundo que o recusou,

Ou quis agradecer-me uma morte serena.

Três segundos de cabeça erguida,

Para logo a seguir a voltar a deitar,

E o frágil corpo,

Torturado,

Esgotado,

Desistiu de lutar.

Dei meia hora da minha vida sem tempo,

Por esta falsa Glória!

Por três segundos…

…que não me vão sair da memória.