- Coisas, coisos, o quê e quando
Do Alberto, do João, da Maria e do Armando
- Do pilim, do carcanhol, da massa, do dinheiro
Do hetero, da fufa, do gay e do paneleiro
- Do Sporting, do Benfica, do Porto e do Boavista
Dos árbitros de amarelo que pedem alpista
- Dos políticos, das politicas, da merda e do cagalhão
Não faço a mínima ideia porque fiz esta associação.
- Dos bancos que chulam o vivo e o morto
Dos que nos dão um chouriço se lhes dermos um porco.
- Do empregado, do desempregado, do pobre e do rico
Do tacho, da panela, da colher e do penico.
- Do trabalhador, do calão, do sacana e do graxa
Dos que dão o cu, porque não podem dar a pachacha.
-Do sexo, do viagra, da pornografia e dos coirões.
Da pila, da vagina, dos pintelhos e dos colhões.
- Do esperto, dos burros, dos sacanas e dos queridos.
Dos que se safam ou nem por isso, e dos que acabam fodidos.
- Da Bábá, da Bebé, do Bibi e da Pita.
Da Carocha, do Lórenço… de tudo que nos irrita.
- Das grandes obras, das pequenas obras e de quem fez asneira
De quem entrou pela frente, de quem entrou por detrás… do Taveira.
- Das redes de pedofilia. SIM! Desses filho da puta.
E de como um cavalo os devia violar à bruta.
- De quem rouba, de quem engana, do eu desvia e extorquiu
Doa amigos, dos boys, das cunhas e da puta que os pariu.
- Do Papa, da Igreja e do que representa o Vaticano.
Das elites fatalistas que mostram a esperança por um cano.
- Do Bobo e de palhaço e de outros críticos.
OH! Desculpem. Voltei a falar de políticos.
- Do Zézé Camarinha. Não esquecer esse camarada
Que ganha a vidinha por andar sempre com a pila armada.
- Dos chulos, das prostitutas. Essa classe mítica!
Alguém me pare de falar de politica.
- Do preço que sobre, da miséria que cresce.
Do país que se fode, quando alguém nas leis mexe.
- Da Fátima Felgueiras. Que fugiu à cadeia.
Como isto aconteceu é que não me saí da ideia.
- Do apito azul, do saco dourado,
É melhor parar. Já estou todo trocado.
- Estas são algumas das coisas que se pode falar em palco.
Para quem ficar com alergia, arranja-se Halibut e o pó-de-talco.
- Do novo ao velho, o dever de a todos divertir.
Porque esquecemos as tristezas se nos estivermos a rir.
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Eduardo Ramos
http://eduramos.blogspot.com